AUSTERA E DE VENETA de Flavio Oliveira do Salgueiro e Marcelo Rosario


AUSTERA E DE VENETA
(MARCELO DO ROSARIO E FLAVIO OLIVEIRA DO SALGUEIRO)     Do


A MINHA PRETRA É AUSTERA E DE VENETA 
DESCONFIADA ELA VIRA O CAPETA
QUEIMOU MEU TRAJE DE JOGAR MEU FUTEBOL
RASGOU MEU TÍTULO DE SÓCIO DO BOLA PRETA

A MINHA PRETA NA CAMA ELA É PORRETA
PRAS CRIANÇAS DÁ CARINHO, PÕE  MELZINHO NA CHUPETA
ENCIUMADA O VERÃO VIRA INVERNO,
TODO BELO FICA FEIO, TODO CÉU VIRA UM INFERNO;
IMPÕE SEU VETO ÀS  MINHAS POUCAS TRAVESSURAS
E  ATROPELA, SEM FRESCURAS, QUEM SE FAZ SEU DESAFETO

A MINHA PRETA É AUSTERA...  (REFRÃO)

VENDEU O MEU RÁDIO,   E SOLTOU O MEU CANÁRIO
DEU ASILO À MINHA SOGRA, ME ARRASOU NO CREDIÁRIO.
SE FUI AO SAMBA,  FOI  PORQUE ELA DEIXOU
SÓ PORQUE VOLTEI SORRINDO, MAL ME VIU, ME DESTRATOU.
TODA CISMADA ELA ANDA INVOCADA, ARREDIA E OURIÇADA,
JÁ NEM QUER FAZER AMOR

A MINHA PRETA É AUSTERA...  (REFRÃO)