O RIO DE OUTRORA
(de Flavio Oliveira do Salgueiro e Mestre Siqueira da Mangueira)
O Rio que conheci Outrora
Começava a brincadeira 6a. Feira,
E ia até 4a. Feira, ao romper da aurora
De lindas mocinhas e senhoras
Que alegravam os carnavais
Que já vai longe, e que não voltam mais...
Confetes, serpentinas
Formavam-se os cordões
Desfile `a fantasia
Nas Ruas e Salões
Pierrôs e Colombinas
Lanças Perfume e Arlequins
Todos eram felizes
Num eterno sorriso sem fim
Hoje, infelizmente
Não há mais aquela alegria
Não há entusiasmo, por parte dos foliões
Porque, tudo agora mudou,
Mudou para pior
Apagaram as tradições...